segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Co-fundador por acidente

Por incrível que pareça, há bundas ansiosas por compartilhar sua história e há também alguém que lê este blog. Tá certo que ele tem interesse em uma das nossas bundas, mas o importante é que lê... E ainda acha ruim porque a gente não posta muito! Blog é legal, mas tende a ser do jornalismo. Sou uma bunda publicitária; gerencio criativamente a venda das companheiras. Portanto, apesar de muito legal, não é muito a minha praia. Caí de pára-quedas.
Nosso querido blog foi inspirado num filme (por acidente, já que só fomos lembrados disso muito tempo depois de seu lançamento). E eu acho que, inconscientemente, devemos créditos a ele (o filme) por tornar público um assunto tão delicado e profundo como este que tratamos. O personagem principal tenta se comunicar com a bunda (mas ninguém faz isso tão bem quanto, a brasileiríssima - qualquer semelhança com o nome de uma produtora de filmes adultos é mera coincidência - orgulho da nação, mulher filé) várias vezes no decorrer da história, mas ninguém lhe dá crédito! Ele passou anos incompreendido e renegado até que nós o resgatamos e dizemos: "nós te compreendemos, você não está sozinho!" Graças ao filme, poderemos, um dia, ser tese de mestrado! Imagina que luxo virar objeto de estudos da semiótica! A análise do longa nos tiraria da escória comunicativa moderna e nos daria a cadeira midiática que merecemos (literalmente)!
A bunda do personagem é super conversada e só fala em momentos críticos! Um ótimo exemplo a ser seguido por essas bundas acomodadas do nosso país! Só bundão! E olha que não tô falando de mulheres sensação! E também não tô falando só de bundas que se sentam nas cadeiras do Congresso... Tô falando da bunda que senta na minha casa, tô falando da bunda que senta na sua casa!
É com imensa alegria que meu olho sorri em lhes apresentar nosso patrono:


*Falando em conversar com a bunda, um caso muito interessante me veio a memória. Pedreiros realmente são seres dotados de uma inteligência incomum, principalmente por reconhecer nosso valor mais do que qualquer outra pessoa no mundo. Eu faço uso dos ouvidos do ser no qual estou acoplada, afinal eu tenho só um olho. Este ser escutava música quando passou na frente de uma construção e dois trabalhadores de tal obra saíram com entulho pra jogar fora. Um deles olhou diretamente pra mim e me disse palavras bonitas (aquelas maravilhas que adoram falar). O outro notou que o ser de cima ouvia música e disse ao outro: "Não adianta falar não, ela tá ouvindo música. Num dá pra te escutar não." O primeiro resignado parou de conversar comigo e fingiu que não me viu! Impressionante como os pedreiros tem senso de comunicação. Eles não mexem com as mulheres na rua porque reconhecem seu valor não; é só pelo prazer de serem ouvidos - se você não pode ouvir, não é tão gostosa assim não.

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