sábado, 30 de agosto de 2008

Cala a bunda!

Essa lei nova está rendendo muitos posts em blogs por aí, até porque né temos que aproveitar senão daqui a pouco falar mal de projetos de leis bizarros também vai ser crime. E pra uma bunda que se preza, ter que dividir a fama com “pseudo-celebrities” estilo Dani Bananinha só não é pior que dividir uma cela com o Fernandinho Beira-mar!

A loucura baixou no senado! Baixou mais ainda no aprendiz de espírito de porco do Eduardo Azeredo. E pior ainda, baixou em nós eleitores por ter deixado esse sujeito insano chegar aonde chegou e ser capaz de criar esse circo todo.

Mas agora, desabafos à parte, vamos ponderar. Se por uma banda, todos os fiéis usuários da internet estão com vontade de esganar o Azeredo, por outra, ele está querendo (ou fingindo que quer) através da tal lei impor limites à web. Vamos raciocinar: pensa bem no furdunço que virou a internet hoje em dia... é bunda pra todo quanto é lado! Até a sua bunda já deve ter ido parar no universo digital, por bem ou por mal. Ta tudo aqui, nem precisa procurar, muitas vezes elas vêm até você. O mais terrível disso tudo: bundinhas angelicais, infantis, ainda com cheirinho de talco não são poupadas! Não dá vontade de esganar quem faz isso também? Aí é que ta, se a gente resolver esganar todo mundo que merece o universo vai entrar em colapso!

Dizem que isso tudo é só pra encobrir interesses de empresas estrangeiras do ramo do entretenimento (vide pedro doria), se é verdade ou não isso não muda o fato de que a lei repassa a obrigação do governo de vigiar e proteger os internautas brasileiros para os provedores de internet. Como diria o Sérgio Malandro: "olha o migué!”.

De qualquer forma precisamos aceitar que alguma medida normativa tem que ser tomada, a lei que obrigaria todos os usuários a se identificarem não é nem de muito longe a melhor pedida, mas então qual é a melhor solução? Até lá teremos que esperar um projeto de lei que seja ao menos escrito direito, porque esse aí meu bem troca seis por meia dúzia (vide gardenal). E entre o meio e a metade, eu sou mais ficar no meio... sabe como é né?
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quarta-feira, 27 de agosto de 2008

A bunda da vez

Sempre que se pretende implementar uma nova lei surge um debate proporcionalmente polêmico as mudanças que ela irá trazer. Eu entendo que a reação mais comum a esse tipo de transformação seja a rejeição e, muitas das vezes, não conseguimos, ou apenas não nos interessamos em raciocinar além desse primeiro contato. Somos bundas conformistas. Não gostamos de trocar as cadeiras nas quais repousamos diariamente e nem sabemos se existem possibilidades melhores para nós.

Resolvi ir pelo caminho do debate proporcionalmente polêmico. Na verdade, sou uma bunda indecisa e, nesses momentos, levantar questões acerca do projeto de lei do senador Eduardo Azeredo pode me ajudar a formar a minha opinião.

Tá certo que a Internet ajudou demais na democratização da informação, mas não podemos confundir “democratização” com “popularização”. Não quero discutir os problemas econômicos do Brasil por causa de uma lei que quer controlar o acesso dos usuários (até porque a conexão entre os dois temas é meio longínqua), mas fato é que a rede ainda não é espaço popular e, portanto, uma ação difusora no sentido de sanar essa questão devia ser efetivada antes de se pensar no seu controle.

Mas já que o caso é outro, vamos pensar um pouco no samba-do-crioulo-doido que é a internet. A sua existência se justifica porque realmente encurtou distâncias (e até orçamentos, se formos pensar como é mais barato conversar com alguém no Japão pelo MSN do que pelo telefone) e, até certos limites, permite o acesso dos seus usuários a qualquer informação que entrar em seus domínios e ainda que possamos participar ativamente desse mundo online difundindo informações sobre nós mesmos. Já que é assim, somos todos donos da Internet, certo? Se todo mundo é dono, então, na verdade, ela não é de ninguém, não é? A Internet é uma terra de ninguém; uma terra sem lei.

Então, eu acho que não é o caso de ser tão radical a respeito da lei proposta pelo senador. Felizmente ou infelizmente, as pessoas precisam de leis para saber seus limites e, levando a moral das relações cara-a-cara para as interações virtuais é fácil perceber que há uma grande diferença no tratamento ético dispensado à segunda. Eu concordo com Lady Marphy quando diz que “não consegue ver as coisas de uma forma unilateral e acredita que sem leis e regras, não é possível conviver em sociedade.”

Sinceramente, eu até acho que da forma como a lei foi formulada pode se sentir um certo tom de censura (e devido ao nosso passado de ditadura, tudo cheira a censura). Eu acredito que ela não trata da totalidade das nuances da rede e subestima nossos intelingentíssimos hackers. Mas, convenhamos que alguma coisa tem que ser feita a respeito dos crimes virtuais, pois eles afetam o mundo real! A internet não pode servir de blindagem para pessoas que têm vontade de cometer crimes.
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segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Segurança?

Na traseira do mundo é, antes de mais nada, um espaço democrático. Que outro lugar traria à sua bunda a oportunidade de se expressar?

Pois bem, o assunto principal do nosso Blog, por motivos de força maior, será deixado, por ora, de lado. Tá certo, iremos falar de um bundão, mas não daquele tipo que você vê no alto dessa página.

Há pouco mais de um mês, foi aprovado no Senado um projeto de lei, criado pelo Senador Eduardo Azeredo, que prevê um maior controle no acesso à internet. O projeto se ampara na necessidade hoje existente de um maior rigor no combate a crimes virtuais, tais como pedofilia, roubo de senhas e envio de vírus. Entretanto, a lei traz consigo uma série de práticas que representará uma ameaça à liberdade de expressão e comunicação na internet, se forem realmente adotadas.

Um dos pontos mais polêmicos do projeto diz que o usuário deverá se identificar antes de iniciar qualquer operação interativa na web. Os internautas teriam que fornecer todos os seus dados pessoais a um provedor para que pudessem, então, ter a autorização de acesso.

É fácil notar o quão inocente e ineficaz é essa lei perante aqueles a quem, na visão de seus redatores, ela se destina. Qualquer criminoso virtual com o mínimo de experiência poderá fraudar o seu acesso: ou fornecendo informações falsas na hora de se cadastrar (prática já muito comum) ou se conectando através de provedores estrangeiros. Outra discussão diz respeito à real necessidade da identificação, já que, segundo depoimento do secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Rogério Santana, no blog da revista Veja: “a identificação feita hoje pelo endereço IP permite que se chegue ao computador que se conectou com determinados sites, e também às pessoas”.

Para muitos, essa lei se apóia na questão da falta de segurança e do combate ao crime virtual para velar o seu principal interesse: o de controlar o tráfego da informação. A internet, desde os seus primórdios, representa o único espaço de troca de informação realmente democrático e horizontal. Ao contrário dos grandes medias, nos quais o fluxo de dados é unidirecional, a internet representa o espaço da descentralização da informação. A aprovação plena dessa lei significaria uma forma de controlar o único meio de comunicação livre, democrático e verdadeiramente descentralizado, onde nenhum grande conglomerado introduz seus interesses escusos a cada fato noticiado.

O projeto do bundão em questão, o mensaleiro e ex-governador Eduardo Azeredo, suscita, ainda, outras discussões. No blog do zefonseca, podemos ver o quão interessante e lucrativas seriam as possíveis explorações comerciais dessa lei.

Sabe-se que é necessário, sim, o desenvolvimento de ações que visem barrar a proliferação de crimes pela internet. Mas não será uma lei aos moldes desse projeto que conseguirá atingir tal objetivo. Segundo Sergio Amadeu, “os exageros que constam do projeto podem colocar em risco a liberdade de expressão, impedir as redes abertas wireless, além de aumentar os custos da manutenção de redes informacionais. O mais grave é que o projeto apenas amplia as possibilidades de vigilância dos cidadãos comuns pelo Estado, pelos grupos que vendem informações e pelos criminosos, uma vez que dificulta a navegação anônima na rede. Crackers navegam sob a proteção de mecanismos sofisticados que dificultam a sua identificação”.

O projeto, além de cercear liberdades individuais, está na contramão da tão aclamada democratização do acesso à internet pretendida pelo governo.
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segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Olá, mundo!

Bunda é que nem quadrado: cada um tem a sua. Pensando nisso, resolvemos ir além da superficialidade com a qual os glúteos são normalmente tratados. Neste blog, vamos explorar as particularidades da cada bunda, para mostrar que ela é muito mais que um objeto de desejo, ela é também abundantemente filosófica. Você já parou para pensar como deve ser o mundo visto por trás?

Na onda das mulheres salada-de-fruta, talvez você não saiba que o que sua bunda menos quer é se sentir numa feira. Ela quer mais do que ser observada, ela quer se abrir para você. Aqui, as nádegas terão espaço para contar o que vêem com seu próprio olho e ainda saberem, a partir de uma visão masculina, porque são tão apreciadas.

O que sua bunda tem a dizer?


Este blog é um projeto de alunos do curso de Comunicação Social da UFMG para a matéria blogs e boletins eletrônicos: Oficina de Blogs e Boletins Eletrônicos: Olá, Mundo!
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